PR7 SMP Trilho de Santa Marta

Descrição

O Trilho de Santa Marta é um percurso pedestre de Pequena Rota (PR). Iniciado bem no centro da Vila junto ao monumento de homenagem ao homem da vinha, este trilho proporciona-nos das mais belas paisagens das vinhas. O património cultural, histórico, religioso e vinícola são uma constante neste percurso. Ainda dentro da sede de concelho vamos descobrir a Capela da Padroeira da Região Demarcada do Douro, Santa Marta, um templo simples mas de elevada importância devido à sua Padroeira.


O trilho conduz-nos por alguns caminhos mais estreitos, fazendo lembrar os caminhos outrora usados pelos homens para transportar as uvas desde as terras mais altas ou pelos profundos vales para o lugar de Santa Marta. Quando se chega à Capela de Santa Ana, em Sanhoane, faz-se uma pausa para observar a paisagem, que se estende do Douro ao Corgo, entre os dourados dos outonos, ou os verdes da primavera. Ao descer a Sanhoane as casas históricas, brasonadas encaminham-nos para mais um caminho apertado que nos conduz até Bom Viver. Até aqui já passámos 3 ou 4 quintas, onde podemos parar e provar o bom vinho que nesta zona se produz. As videiras são ao longo deste trilho uma companhia.

Kms por dia

Dia 1 -

  • Pelourinho
  • Museu das Caves Santa Marta
  • Capela de Santa Marta
  • Capela de Santa Ana
  • Igreja Matriz de Sanhoane


Recomendações

Santa Marta – Lenda


Lendas são lendas. Umas vezes com algum fundamento histórico, outras vezes nem por isso. Normalmente tentam encontrar uma explicação para a origem ou significado de certos topónimos, localidades, ou mesmo acontecimentos. Mais ou menos ingénuas, simples ou complexas, todas são graciosamente populares.


No caso de Santa Marta de Penaguião, a mais conhecida e celebrada, assumiu mesmo lugar de destaque no vitral que Lino António pintou em 1945 para figurar na escadaria nobre da sede da Casa do Douro, em Peso da Régua, situando-se a sua representação iconográfica no lado esquerdo do painel central.


Esta lenda é recriada todos os anos nesta mesma vila na noite de 29 de julho.


Certo e desconhecido cavaleiro francês, um tal Conde de Guillon, tendo invadido estas terras, mandou queimar a capela de Santa Marta. Consumado o ato sacrílego, a Santa apareceu-lhe ditando o castigo: que plantasse uma vinha, e cuidasse dela. Arrependido e humilhado, nem quis ver a aparição e, curvado, tapou os olhos com as mãos, mas ao descobri-los, tinha a seus pés um corvo, ave profética e sagrada, de acordo com crenças antigas, símbolo do mau agoiro que pressente a morte com o seu grasnar. O contrito conde cumpriu a dura penitência, e ficou cheio de alegria na hora da vindima, porque nunca tinha produzido nada na vida. Lembrou-se então de oferecer à Santa as uvas, fruto do seu suor, e em vez de um corvo, apareceram-lhe pombas brancas e um cordeiro, símbolos da pureza e da reconciliação. Estava perdoado. E, desde então, a localidade começou a ter um nome: Santa Marta de Pena (castigo) de Guillon. Que, segundo a tradução (e tradição) popular, veio a dar “Santa Marta de Penaguião”(…)

Dicas

Na Quinta do Pinheiro, na aldeia de Sanhoane, Santa Marta de Penaguião, pode encontrar um Cipreste centenário ( Cupressus sempervirens L.)

Situado num Solar do Douro com atividade vinícola, trata-se de um exemplar, inserido num bosquete com várias árvores também com algum porte, com idade estimada de 150 anos, de 22 metros de altura e foi classificada a 10 de março de 1993 como Árvore de Interesse Público.



Santa Marta – Padroeira

Marta aparece nos Evangelhos (Lucas 10, 38-42, João 11, 1-44 e 12, 1-11) como sendo a irmã de Lázaro e Maria, os três amigos que Jesus Cristo tinha na aldeia de Betânia, a poucos quilómetros de Jerusalém, e em cuja casa normalmente pernoitava, quando andava pela cidade, ou ia pregar ao Templo. Marta – nome que em aramaico significa “mestra” ou “senhora” – é referida como mulher de trabalho e de muita lida, contrariamente à irmã que preferia sentar-se aos pés do Mestre, ouvindo a sua palavra. Por isso na sua representação iconográfica, aparece como diligente dona de casa, sendo representada com uma vassoura, uma concha, um molho de chaves. Atributos – talvez mais ideia e influência de Frei João de Mansilha! – Que levarão a que fosse, em 1756, declarada também a Padroeira da Região Demarcada do Douro e da Companhia Geral de Agricultura das Vinhas do Alto Douro.

N.º de pessoas:

Total de dias:

1

Total de quilómetros:

6.9 Km

Total de pontos de interesse:

14

Pontos de interesse deste itinerário

Santa Marta de Penaguião
Santa Marta de Penaguião
Santa Marta de Penaguião
Santa Marta de Penaguião
Santa Marta de Penaguião
Santa Marta de Penaguião
Santa Marta de Penaguião
Santa Marta de Penaguião
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