Alijó

Alijó é sede de um concelho que se estende desde a margem direita do rio Douro até aos limites do concelho vizinho de Murça. É banhado por mais três rios: Tinhela, Tua e Pinhão. Tem uma área aproximada de 300 km2, por onde se estendem 49 povoações, 14 freguesias e 10.492 habitantes.

A vila de Alijó, situada a cerca de 45 quilómetros de Vila Real, capital do distrito, localiza-se numa vasta área de cultura castreja. Sofreu, como tantas outras localidades do atual concelho, as vicissitudes resultantes da romanização e da ocupação mourisca.

Um pouco de história

Implantada num eixo que terá servido de fronteira em permanentes mutações, dividia cristãos e árabes. Foi por estes destruída e posteriormente abandonada. Só a partir do primeiro quartel do século XIII é que graças aos sucessivos forais outorgados por D. Sancho II (1226), D. Afonso III (1269) e, mais tarde, por D. Manuel I, já no século XVI (1514), recomeçou o seu povoamento.

Serviu de motivação para os que demandaram este concelho, além das regalias concedidas, o seu clima e solos extraordinariamente ricos, particularmente para a produção de vinho generoso, acreditado “embaixador português” em todo o Mundo.

No entanto, só a partir dos séculos XII e XIII é que se assistiu a uma ocupação ordenada, tendo sido atraídos vários representantes da nobreza e da alta burguesia. Foi o caso do marquês de Távora – primeiro donatário de Alijó e seus termos, bens incorporados na Coroa após a execução dos Távoras, em pleno consulado pombalino.

Pelo Concelho de Alijó, existem dispersas várias manifestações do seu povoamento antigo, desde castros a pinturas rupestres e a vestígios de estradas romanas. A própria hagiotoponímia evidencia que do século VII ao século XIII se manteve na área do concelho uma população laboriosa, a qual conseguiu sobreviver às investidas quer dos mouros quer dos cristãos das Astúrias.

Origem da palavra Alijó

Alijó, cuja etimologia teria origem na existência da história Legio Spetima Gemina, outras teses nos indicam que o topónimo advém da palavra Ligioo, mais tarde Lijó, que pretenderia significar a natureza pedregosa do local naquela época, tem a sua monumentalidade representada pelo pelourinho, algumas casas solarengas e a igreja com o seu conjunto de alfaias, objetos de culto e várias imagens de relativo valor.

Arquitetura

O conjunto de arquitetura religiosa nesta vila completa-se com as capelas do Senhor do Andor ou dos Passos, a capela de Nossa Senhora dos Prazeres, no monte da Cunha, e a de Santo António, no monte do Vilarelho.

A arquitetura civil, com exceção do pelourinho, está praticamente circunscrita à existência do edifício da Câmara Municipal – Paços do Concelho – parte do qual construído no século XVIII e outra parte no século XIX. O brasão que coroa este edifício encontra-se picado, feito levado a cabo pelos soldados franceses na Guerra Peninsular e no qual, em vez das armas do concelho, mandaram pintar as águias napoleónicas, então ainda triunfantes.

Próximo do monumental Plátano oriental, considerado Monumento Nacional, mandado plantar pelo visconde da Ribeira de Alijó, em 1856, fica a antiga Casa dos Távoras. Porém, o mais importante solar que existiu nesta vila, foi sem dúvida, o Solar dos Viscondes de Alijó, no qual se encontra instalado grande parte do comércio local.

As nossas riquezas

São as suas gentes, na sua maioria, rurais que contribuem para o desenvolvimento e riqueza do concelho, aplicando-se na dureza do trabalho do campo; a Norte, a zona de planalto granítico e a Sul o terreno xistoso, inclinado para o Douro, onde predomina a cultura da vinha e onde se produz o Vinho do Porto.

Terra rica em manifestações etnográficas, a sua gastronomia possui é requintada, onde reinam o cabrito assado, o cozido à portuguesa, as tripas à transmontana, as carnes fumadas, a célebre bola de carne, e os milhos (da zona da montanha).

É de salientar também o famoso pão de Favaios muito apreciado e procurado por toda a região. Na doçaria, o destaque vai para as célebres cavacas e amêndoas cobertas de Santa Eugénia, quinzinhos, pudim de amêndoa, pão-de-ló de água, bolo borrachão e muitos outros de reminiscência conventual.

Venha conhecer Alijó

No campo do turismo, Alijó tem imensas propostas a oferecer aos visitantes, como o turismo fluvial no rio Douro, o turismo ecológico na foz do Tua, local privilegiado para a pesca desportiva, e uma riqueza imensa de miradouros e paisagens. Tendo Alijó tradições antiquíssimas no que respeita às feiras, festas e romarias, são estas também uma importante atração turística.

Código Postal: 5070
População: 10.492 habitantes (valores 2021)
Densidade populacional: 35,3 habitantes por km²
Distrito: Vila Real
Feriado municipal: 11 de novembro
Fundação do município (ou foral): 1226
N.º de freguesias: 14
Orago: Santa Maria Maior

Eventos

Número Nacional de Emergência: 112

Bombeiros – Linha Verde: 800 202 425

Câmara Municipal de Alijó

Rua General Alves Pedrosa 13 | 5070-051 Alijó | GPS. 41.276216, -7.474989 | T. +351 259 957 100 * | geral@cm-alijo.pt | www.cm-alijo.pt

Posto de Turismo

Av. Conselheiro Teixeira de Sousa | 5070-012 Alijó | GPS. 41.276119, -7.472927 | T. +351 259 957 105* | turismo@cm-alijo.pt | www.turismo.cm-alijo.pt

Centro de Saúde de Alijó

Travessa da Tapada | 5070-012 Alijó | GPS. 41.272042, -7.474415 | T. +351 259 959 210 * | usf.alijo@arsnorte.min-saude.pt

Pólo Pinhão

Lugar da Galeira | 5085-031 Pinhão | GPS. 41.193600, -7.543379 | T. +351 254 730 400 * | ucsp.pinhao@arsnorte.min-saude.pt

Guarda Nacional Republicana – Posto Territorial de Alijó

Bairro do Pombal | 5070-017 Alijó | 41.281612, -7.475067 | T. +351 259 950 543 * | ct.vrl.dprg.palj@gnr.pt | www.gnr.pt

* Chamada para rede fixa nacional

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